A linfadenectomia pode ser um procedimento único ou associado a outras ressecções: consiste, de uma maneira geral, na retirada dos gânglios linfáticos regionais; seja com intuito terapêutico, diagnóstico ou para estadiamento.
Como citado acima, pode ser indicada na necessidade de avaliação de gânglios linfáticos para diagnóstico de neoplasias hematológicas, para estadiamento de neoplasias sólidas já conhecidas ou para a ressecção completa das lesões neoplásicas, com intuito curativo.
Algumas vezes, ela é realizada em conjunto com outros procedimentos, como ressecções de pele, mastectomias, gastrectomias, etc.
O paciente recebe uma anestesia geral ou bloqueio, para que seja feita a incisão na pele, na área dos linfonodos afetados. O cirurgião, então, remove o tecido linfático próximo e alguns tecidos moles subjacentes que serão avaliados. Quando a linfadenectomia está associada a outros procedimentos, como gastrectomia, a retirada dos gânglios linfáticos é realizada pela mesma via de acesso (incisão/corte, minimamente invasiva).
Após submeter-se ao procedimento, o paciente permanecerá internado, em média, por 3 dias com dreno para remoção de fluídos. É comum que nesse período surjam sintomas como náuseas, vômitos e dor.
Ao ser liberado da internação, o paciente deverá permanecer em repouso por até 14 dias para evitar edema, sangramento ou acúmulo de líquidos e evitar esforços físicos por pelo menos 4 semanas.
Também é recomendado que faça fisioterapia para manter a amplitude do movimento do ombro e fortalecer a musculatura local.