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De maneira geral, as hérnias costumam apresentar uma saliência na pele bastante perceptível e que pode causar dor ou incômodo, principalmente, quando a pessoa realiza qualquer tipo de esforço físico (como por exemplo a prática de esportes, serviços domésticos, o ato de tossir, entre outros).
A hérnia incisional é mais frequente em decorrência de cirurgias abertas, mas também ocorre após cirurgias minimamente invasivas. Consiste no fechamento do anel herniário e, muitas vezes, é necessária a colocação de uma tela para evitar recidiva da hérnia. Ao primeiro sinal do surgimento da hérnia, o paciente deve procurar um cirurgião geral, que examinará a hérnia e solicitará uma ultrassonografia para ter um diagnóstico mais preciso e dar seguimento nos procedimentos para a realização da cirurgia.
Há casos mais graves onde a hérnia pode inchar e aumentar de tamanho, ter sua coloração alterada e, ainda, causar dor muito forte no paciente. Nesse cenário, deve-se procurar os serviços de urgência.
A herniorrafia pode ser realizada por meio convencional ou por laparoscopia. No método convencional, o cirurgião aplica a anestesia local para poder fazer a incisão no local da hérnia para a colocação de telas especiais que ajudarão no reposicionamento do órgão e reforço dos tecidos (para que não ocorra o deslocamento novamente).
Cada caso deve ser avaliado pelo cirurgião, que pode optar por colocar ou não a tela e, caso opte por utilizá-la, deve escolher o tipo de tela mais adequado para aquele caso. Na herniorrafia por laparoscopia, o paciente receberá uma anestesia geral para que o cirurgião faça pequenas incisões na região e introduza o laparoscópio e as pinças para o posicionamento do órgão que se deslocou.
O procedimento tem duração de 1 a 2 horas, mas o paciente pode ficar internado por até 48 horas para observação.
A avaliação do paciente, o entendimento das suas expectativas e rotinas de vida são fundamentais para o sucesso terapêutico.
