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A colectomia é o nome dado à cirurgia de ressecção que remove parte ou todo cólon (intestino grosso) e os gânglios linfáticos próximos a ele.
Para os casos onde só é necessário remover parte do colón, podemos chamá-la de hemicolectomia ou colectomia parcial. Já quando é preciso remover o colón inteiro, a cirurgia é chamada de colectomia total.
A colectomia pode ser indicada para tratar as áreas do intestinos afetadas por doenças inflamatórias como a doença de Crohn, retocolite ulcerativa e diverticulite quando os tratamentos indicados não estão surtindo o efeito esperado ou até mesmo como forma de prevenção de complicações.
Outra indicação da cirurgia é o tratamento de pólipos e do câncer de cólon (incluído entre os três tipos de câncer mais frequentes em homens e mulheres).
Cada caso exige a avaliação técnica do profissional e a discussão com o paciente para esclarecer todas as informações e sanar as possíveis dúvidas.
As colectomias podem ser realizadas por vias minimamente invasivas, como laparoscopia e cirurgia robótica, ou por via aberta. Contudo, independente da via de acesso, a ressecção indicada deve ser realizada pensando no bem-estar do paciente.
Na colectomia aberta, o cirurgião realiza uma única incisão no abdome para deixar a região aberta para a remoção do cólon. Já na colectomia laparoscópica assistida, são feitas algumas incisões menores para a retirada dos tecidos afetados.
Os riscos da colectomia incluem sangramento pós-cirúrgico, infecções e coágulos sanguíneos nas pernas. Além disso, alguns órgãos podem acabar bloqueando o intestino, fazendo-se necessário a realização de uma cirurgia adicional.
Dependendo do caso, há ainda a possibilidade de alguns pacientes precisarem de colostomia, que é a exteriorização de parte do intestino grosso para a eliminação de fezes/ gases, por um período temporário ou permanente.
Para que o paciente não tenha nenhum incômodo durante o procedimento, é aplicado uma anestesia geral e a duração da cirurgia vai depender muito das condições do órgão.
A colectomia requer que o paciente consiga levantar da cama, no máximo, no dia seguinte da cirurgia. Nesse primeiro momento, o paciente se sentirá bastante fatigado e com desconforto, por isso, o uso da medicação prescrita é indispensável.
Após 2 dias da cirurgia, o paciente já poderá fazer leves caminhadas que ajudarão na eliminação dos gases, assim como a diminuição do risco de trombose e infecção pulmonar.
É comum que alguns pacientes tenham diarréia, náuseas, constipação e cansaço durante o período inicial de adaptação.
