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O câncer de ovário é um tipo de tumor que surge no sistema reprodutor feminino de maneira silenciosa e que só costuma apresentar alguns sintomas quando já se desenvolveu bastante.
Isso explica o porquê 75% dos casos têm o diagnóstico quando a doença já está avançada.
Ainda não existe nenhum método totalmente eficaz no diagnóstico precoce do câncer de ovário. Por isso, as mulheres devem manter suas rotinas de exames ginecológicos periódicos e comunicar seu médico ao sinal de qualquer alteração no corpo ou desconforto.
Além disso, as pacientes que têm algum histórico de câncer na família deverão se submeter a exames com mais frequência. Em alguns casos, poderá ser solicitado um mapeamento genético e até mesmo uma cirurgia preventiva para a remoção dos ovários.
O tratamento cirúrgico do câncer de ovário com proposta de cura pode variar de acordo com o tipo histológico (“nome da neoplasia”), o estadiamento (“extensão da doença”) e a possibilidade e o desejo da paciente em preservar ou não a fertilidade.
Os tratamentos mais comuns para o câncer de ovário são a ooforectomia, que é a cirurgia que remove o ovário afetado, a histerectomia (quando há também a necessidade de remover o útero). Além da cirurgia, poderá ser feita sessões de quimioterapia e radioterapia para garantir que as células cancerígenas sejam neutralizadas.
O importante é a paciente ser atendida por um profissional especializado no tratamento destas neoplasias; pois este deverá, além de operar, fazer o acompanhamento durante os demais possíveis passos do tratamento oncológico (como a quimioterapia em parte dos casos).
É comum que a mulher sinta desconforto por alguns dias após a cirurgia e para amenizar qualquer desconforto, deverá tomar os medicamentos prescritos pelo cirurgião, além de fazer repouso e evitar esforço físico.
Além disso, é essencial manter uma dieta leve, evitar ter relação sexual e fazer caminhadas leves.
